O músculo peitoral maior é responsável por uma série de atividades que envolvem esforço com os braços, como flexão, adução e rotação interna do ombro. Por este motivo, as lesões nos tendões desta região costumam ocorrer em exercícios de musculação, especialmente o supino, e em atividades esportivas como rugby e boxe, por exemplo. O problema é mais comum em homens entre 20 e 40 anos de idade e é favorecida pelo uso de esteróides anabolizantes.
No momento da ruptura, é possível ouvir um estalo acompanhado de uma dor intensa. Nos dias seguintes, a área fica roxa e inchada e o lado rompido fica maior do que o normal. Outras consequências são a perda da prega axilar anterior, linha formada pelo tendão peitoral entre a axila e o tórax, e a queda do mamilo lesionado, que fica mais baixo.
Esta lesão costuma causar perda de força muscular e deformidades, que podem aparecer em diferentes graus, de acordo com a extensão da lesão. Quando há rotura de todo o tendão, por exemplo, a deformidade é mais evidente do que quando há rotura parcial.
Diagnóstico e tratamento
Além dos sinais clínicos, o diagnóstico de rotura do tendão peitoral maior é feito com ressonância magnética. A cirurgia é indicada para pacientes que desejam restaurar o aspecto estético e a força muscular, como pessoas que praticam esportes. O objetivo da cirurgia é levar o tendão rompido de volta ao osso e suturá-lo em sua posição original, geralmente com o uso de botões corticais.