Também conhecida como “cotovelo do tenista”, a epicondilite lateral é a degeneração ou desgaste dos tendões do epicôndilo lateral – aquela proeminência óssea na parte externa do cotovelo, onde estão os tendões responsáveis pelos movimentos de esticar os punhos e os dedos.
Embora seja comum nos tenistas, qualquer pessoa pode desenvolver este problema com movimentos repetidos e em condições inadequadas, como digitação por longos períodos, ou até devido a traumatismos na região. A condição causa dor, que pode se estender para o antebraço e piorar com tarefas comuns, como segurar uma garrafa ou cumprimentar alguém com um aperto de mão. Nos casos mais agudos, a dor aparece até mesmo em repouso. Tratamento Quando a dor é mais intensa, o tratamento inclui repouso, aplicação de gelo e uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. A imobilização do punho e da mão é muito importante.
Outras alternativas são:
● Fisioterapia: tratamento que auxilia tanto nas fases agudas quanto nas mais crônicas. Pode ser feito em conjunto com o uso de medicamentos. O fortalecimento muscular para acabar completamente com os sintomas e prevenir o retorno do problema deve ser feito na fase final do tratamento.
● Infiltração: injeção de corticóide e anestésico local, que é eficiente para a dor, mas não deve ser realizada mais de três vezes na mesma região.
● PRP e TOC: o plasma rico em plaquetas e a terapia de ondas de choque são tratamentos possíveis, mas ainda sem comprovação de eficácia.
● Cirurgia: indicada apenas para os casos em que não houve melhora após um tratamento regular e prolongado. A cirurgia pode ser realizada de forma aberta (convencional) ou artroscópica (por vídeo).